domingo, 28 de outubro de 2007

Ora, sejamos feministas!


Nos tempos que correm, é-nos difícil olhar para nós e saber aquilo que realmente sentimos. A maior parte das mulheres poderia dizer que vive tentando ser perfeita, até ao dia... até ao dia em que já não aguenta, até ao dia em que não sabe calar a dor, até ao dia. Vivemos em busca de ser aquilo que os outros idealizam, a esconder-mo-nos por trás de máscaras e a vivermos iludidas no mundo que criámos e que, mesmo assim, sabemos o quanto o detestamos. Como é parva esta nossa maneira de viver, esta felicidade constante enganadora, este sorriso falso e esta aparência de que tudo vai bem! Este querer fingir para toda a gente que estamos bem, quando, no fundo, estamos um farrapo. Sim, sabemos melhor do que ninguém o que é sofrer em silêncio, chorar amargamente, maldizer a vida que temos, simplesmente… Simplesmente porque não sabemos ser nós!

Aprender a sermos genuínas é um passo para o caminho da felicidade! Arrancar toda a máscara e postura adequada e trocar por tudo aquilo que queremos ser, que somos, que mais ninguém sabe imitar e que nunca, ou quase nunca, ninguém viu! Basicamente, soltar a louca que há em nós! Livrar-mo-nos desta prisão que nos deixa cativas, sumidas e levantar a cabeça para o mundo… Porque não temos de ter medo de ser rejeitadas, parvas, felizes, tristes, contentes! Não temos de ter medo de mostrar aquilo que somos, a nós mesmas, aos outros, àqueles que amamos! Porque se aprende a calar tudo... Até ao dia... Em que se explode!

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