terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Relax, it's just sex


Quebrando todo e qualquer taboo, saltando a barreira da censura, trespassando os muros plebeus e hipócritas, vamos falar de sexo! Vamos falar de sexo...à bruta! E não fiquem com esse ar de espantados, como se estivéssemos aqui a "vociferar ódios refervidos, a maldizer ou a empochar coisinhas pequeninas e ergonomicamente feias". Que nos chamem desonestas, sacanas, impostoras, mal criadas, taradas ou ninfomaníacas (ok...aqui já pensamos duas vezes antes de o negar!), mas que todos nós gostamos de fazê-lo à bruta, ai isso gostamos!A diferença é que muitos preferem não admiti-lo. Ou por vergonha, ou por medo do que os outros vão pensar ao ouvirem um "gosto de ***** sim sr. e depois?", ou por qualquer outro motivo. Mas nós aqui não damos sequer espaço para rubores, risinhos escondidos quando alguém diz "sexo", nem para qualquer outro tipo de inibições. Gostamos de sexo sim, e à bruta!


Pantufada, keka, pinxada, foda, levantar colchões, montar prateleiras, ver um dvd em minha casa, ir buscar gelo...chamem-lhe o que quiserem! Gostamos e ponto final. Na cama, no carro, em cima da mesa, por baixo da mesa, na banheira, no sofá da sala, no chão, na praia, na mata, num hotel, no comboio, na casa de banho de restaurante chinês (porque carga d'água me fui eu lembrar desta?), de manhã, à tarde, à noite, de madrugada, ao anoitecer, ao entardecer, ao nascer do sol, ao pôr do sol, uma rapidinha, uma rápida, uma tarde inteira, uma noite inteira até cheirar a queimado, duas vezes por semana, sete vezes por semana, duas vezes por dia, cinco vezes por dia...Não há lugar, não há momento nem há um número de vezes obrigatórios para o sexo! Quer-se dizer....quanto maior for a frequência com que se pratica, melhor!


Porquê continuar a fazer disto um taboo? Não é graças a ele (sexo) que aqui estamos? Oh não me digam agora que ainda acreditam que a cegonha vos trouxe de Paris...! A não ser que o papá seja francês e que chame o seu dito cujo de "cegonha"!! (Já vi quem o apelidasse com nomes piores, acreditem). Apesar de ainda existir uma espécie de misticismo à volta deste tema, nós aqui falamos dele abertamente! Não queremos mordidinhas na orelha (tudo bem, às vezes até sabe bem), queremos puxões de cabelos, arranhões nas costas, posições eróticas, apalpões de mão cheia. Queremos o apogeu do prazer, naquele momento e naquele sítio! Não há cá "Amor, espera mais um bocadinho até chegarmos a minha casa", ou então "Torrãozinho não me metas a mão na pilinha enquanto estou a conduzir", ou ainda "Bebé sexo oral não, muito menos aqui no cinema, que afronta à humanidade"!!!!!!!!!!!!!!! Meus caros, se gostam de ouvir um "come-me" ou outras palavras ordinárias sussurradas ao ouvido, se gostam de ser "mal tratados", de levar umas boas palmadas até vos ferver o rabo, então sejam felizes! Não me façam é desta tão bela actividade física um bicho de mil e uma cabeças!

Já dizia Larry Flynt "Relax...it's just sex!"

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

De sexta-feira à noite a Domingo



Sexta-feira à noite… loucura, diversão, alegria. É a noite dos engates, dos olhares, dos apalpões, das trocas de números, das trocas de saliva e outros fluidos. É a noite da atracção, do encanto, de um constante jogo de sedução. Mas a noite acaba-se e dá lugar ao dia seguinte, em que o acordar nos faz regressar à nossa vida banal, calma, pacata, singela…
Domingo… o dia da miséria! O dia que todos tiramos para recuperar de ressacas, de noites mal dormidas. O dia em que nos preparamos psicologicamente para enfrentar a dura semana de trabalho que se avizinha. É o dia propício ao almoço em casa da avozinha, às tardes perdidas no café a falar da noite passada e das miúdas giras que engatámos. É o dia do sofá e dos filmes, o dia em que ficamos a vegetar, perdendo, muitas vezes, uma bela tarde de sol que se esconde por detrás das paredes da sala.

É exactamente assim que se podem caracterizar as nossas paixões…uma de nós sofre da “paixão de sexta-feira à noite” enquanto que à outra o mesmo acontece com “as paixões de domingo”. Triste sina a nossa! Que karma este que nos tem vindo a perseguir ao longo dos anos! Porque não termos uma paixão de segunda a domingo?

Não precisamos de viver colados as 24 horas do dia, não precisamos de prendas, de telefonemas constantes, de ramos de flores à porta de casa 3 vezes por semana, só pedimos uma relação “de Segunda a Domingo”. Será pedir muito? Provavelmente os Red Eyes Gang dir-nos-iam “Sabes bem que não pode, o bacano não aguenta!”. E nós perguntaremos: Porquê?

Sinceramente, cansámo-nos de desculpas, cansámo-nos do estou cansado, do estou indeciso, do preciso de pensar…Pensar… a pequena grande diferença que nos distingue dos animais irracionais e que, ao mesmo tempo, nos torna tão irracionais quanto eles! Enquanto pensas e vagueias nas tuas indecisões, outros já se decidiram por ti e o que um dia poderia ter sido teu, agora pode estar perdido.
Não somos mais que ninguém, mas ninguém é mais que nós! Cada pessoa tem o seu “q” de única, de especial o que faz com que, quando a perdes, impossível seja encontrares outra igual.
O tempo voa…o tempo não espera por ninguém…o tempo cura todas as feridas…tudo o que queremos é mais tempo…tempo para crescer…tempo para seguir em frente…Tempo esse que se esgota tão rápido como o “ desculpa, estou indeciso!”. Por isso, não percas esse precioso tempo, vive intensamente, entrega-te perdidamente, sê feliz massivamente, passa mais tempo a fazer do que a sonhar, a viver do que a esperar, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sapos encantados



Admitam lá, caras amigas, quantas de nós não nos deitamos na cama à noite, fechamos os olhos e pomos-nos a pensar em contos de fadas, naquela fantasia de como seria a nossa vida, vestido branco, príncipe encantado que chega no seu cavalo para nos resgatar desta nossa vida quotidiana a fim de nos levar para o seu castelo, numa terra longínqua, onde tudo é belo e encantado? Quantas de nós não sonhamos com o "e viveram felizes para sempre"? Quantas de nós deixámos de acreditar em tudo isto?

Pois é...os contos de fadas, a pouco e pouco, vão-se extinguindo. Nós vamos crescendo, e é como se um dia acordássemos e tudo aquilo em que sempre acreditámos e sonhámos já não existisse. O pai natal, a fada dos dentes, os contos de fada! Os castelos, a pouco e pouco, deixam de ser castelos e passam a ser apartamentos T1 que chegam perfeitamente para nós e para o periquito. O cavalo branco do príncipe deixa de ser assim tão branco e passa a ser um carrinho de mão. A figura esbelta do próprio príncipe desaparece em detrimento dos sapos. E é isto que temos hoje em dia senhoras e senhoras...sapos encantados! Uma espécie de homem, com uma máscara belíssima, detalhada ao pormenor, com faces delicadas que dá vontade de possuir até à exaustão. É uma espécie de homem que sabe o que dizer, no momento certo, utilizando as palavras e o timbre mias correcto. Mas chega de nos iludirmos a nós próprias! Todas sabemos que estas criaturas não são príncipes, são sapos mascarados de príncipes...são sapos encantados! Pior é quando o encanto se lhes acaba e aí sim, não há nada a fazer...Está então nas vossas mãos amiguinhos fazerem-nos voltar a acreditar em contos de fadas. Já não digo no "e viveram felizes para sempre" mas pelo menos no "e vivem felizes neste momento".

De vez em quando, tudo aquilo que precisamos é de alguém que nos surpreenda, de alguém que nos tire o fôlego, de alguém que nos faça acreditar!

domingo, 28 de outubro de 2007

Ora, sejamos feministas!


Nos tempos que correm, é-nos difícil olhar para nós e saber aquilo que realmente sentimos. A maior parte das mulheres poderia dizer que vive tentando ser perfeita, até ao dia... até ao dia em que já não aguenta, até ao dia em que não sabe calar a dor, até ao dia. Vivemos em busca de ser aquilo que os outros idealizam, a esconder-mo-nos por trás de máscaras e a vivermos iludidas no mundo que criámos e que, mesmo assim, sabemos o quanto o detestamos. Como é parva esta nossa maneira de viver, esta felicidade constante enganadora, este sorriso falso e esta aparência de que tudo vai bem! Este querer fingir para toda a gente que estamos bem, quando, no fundo, estamos um farrapo. Sim, sabemos melhor do que ninguém o que é sofrer em silêncio, chorar amargamente, maldizer a vida que temos, simplesmente… Simplesmente porque não sabemos ser nós!

Aprender a sermos genuínas é um passo para o caminho da felicidade! Arrancar toda a máscara e postura adequada e trocar por tudo aquilo que queremos ser, que somos, que mais ninguém sabe imitar e que nunca, ou quase nunca, ninguém viu! Basicamente, soltar a louca que há em nós! Livrar-mo-nos desta prisão que nos deixa cativas, sumidas e levantar a cabeça para o mundo… Porque não temos de ter medo de ser rejeitadas, parvas, felizes, tristes, contentes! Não temos de ter medo de mostrar aquilo que somos, a nós mesmas, aos outros, àqueles que amamos! Porque se aprende a calar tudo... Até ao dia... Em que se explode!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

What goes around comes around...

Hoje, dia 25.10.07, damos como inaugurado o Consultório do Amor Massivo, onde iremos tentar ajudar todos aqueles que ainda não conseguiram encontrar uma resposta aquela(s) pergunta(s) que ainda continua a remoer aí em cima. Sim, é isso mesmo, vamos aqui responder aquelas que nós tanto gostamos de chamar de "perguntas à Maria". Talvez esse seja o nosso forte, talvez este dom seja algo que suportamos connosco desde nascença, mas a verdade é que parece que estamos destinadas a curar males de amor (os dos outros porque os nossos...os nossos é melhor nem falar). Pois bem, pode mandar entrar o primeiro paciente!

Nome do Paciente: Manuel António
Historial amoroso: 2 relações falhadas
Diagnóstico: SEP (Síndrome de encosta à parede)
O paciente pergunta: "Porquê que quando queremos não temos e quando temos não aproveitamos?"


Prognóstico: O seu caso é simples e comum a grande parte da população possuidora de esperma. Vocês, homens, optam por ver uma relação sempre como garantida, "eu tenho, posso e quero". E, a partir do momento que sentem que a jovem está corrompida aos vossos encantos, optam por uma estratégia que nem sempre é a mais correcta, muito conhecida pelo “ deixar andar”. Para vocês, o amor está garantido: acabou a fase de conquista, já não é necessário investir neste relacionamento; acabaram-se os encontros elaborados, os jantares românticos, as idas ao cinema, os passeios a dois, agora estou contigo quando posso e quando as minhas necessidades apertam. O erro começa a partir deste momento.
Vocês continuam a vossa vida sossegados, pois têm tudo controlado. A vida que sempre quiseram, com uma miúda, na maioria das vezes, gira, boa e inteligente, mas à qual não dão o devido valor. Mas enquanto vocês descansam, outros já iniciaram o plano de conquista, com as vossas miúdas…. E daí acordarem um dia e a vossa boneca já estar nos braços de um outro lobo mau. Para mim, a solução para o seu problema é simples, se quer simplesmente um passatempo, arranje um brinquedo, talvez uma PS ou então carrinhos telecomandados, quando sentir que cresceu e quer um relacionamento, aí sim, meta mãos à obra, seja inteligente e saiba ter uma mulher aos seus pés.

Relatório Clínico:Ora pois muito bem, é importante começarmos por referir que um doente com SEP é alguém com problemas de auto-estima, é uma pessoa que não consegue ou não tem a coragem de encostar à parede a sua cara metade. Pode ser alguém tímido, alguém receoso de ouvir um não o que, no caso deste paciente, tem-se vindo a agravar cada vez mais, visto que, após duas relações falhadas, o medo de ouvir alguém proferir tal palavra torna-se ainda maior. Citando as palavras do nosso paciente Manuel António, "Quando dei por ela já me tinha deixado para ir ter com o outro!". Oh meu amigo, desculpe que lhe diga mas o seu mal não é problemas em confrontar a sua cara metade, o seu mal é dor de corno! Eu sei que, por ser homem, por ter nascido desse sexo que nós, mulheres, odiamos amar, demora mais tempo a atingir a fase da maturidade e depois, quando acorda para a vida, fica a ver passar navios! Mas as pessoas aprendem com os seus erros e o facto de ter ficado por duas vezes a chupar no dedo, não quer dizer que à terceira seja igual, afinal de contas, à terceira é de vez. Quer-se dizer, "à terceira é de vez" tanto pode querer dizer que é desta que o nosso caro Manuel António vai ficar sozinho para sempre, sem nunca saber o que é viver um grande amor, ou então que o paciente nº1 vai assentar numa relação sólido e apaixonante. Mas terceiras vezes (?) à parte, o que acontece é que o paciente tem de perder este seu medo, se não estamos mal. É verdade que há certas coisas na vida que deveríamos chegar lá por nós próprios mas, infelizmente, nem todos chegam lá sem um empurrãozito e é para isso que aqui estamos! O paciente tem, certamente, uma auto-estima um tanto ou quanto negativa e nem que tenha de passar o dia enfiado num bar de strip, onde as nossas bailarinas exóticas fazem lap dances aos tortos e direitos, feios e magros ou lindos e gordos (desde que haja dinheiro por isso António Manuel sugiro que comece a jogar mais no euromilhões) para ver se sai de lá com uma moral muito elevada mesmo! Brincadeiras à parte aqui aplica-se a regra do "se eu não gostar de mim, quem gostará?", por isso, confie em si mesmo caro amigo, não duvide das suas capacidades, se se mostrar confiante ela achá-lo-á confiante também! Não tenha medo de ouvir um "não", um dia mais tarde pode ser a sua vez de o dizer! Não tenha medo de ser rejeitado porque acredite meu amigo, "what goes around comes around" e agora pode querê-la e não a ter mas há-de chegar o dia em que ela vai rastejar a seus pés e a sua resposta será aquela que ela deu à uns tempos atrás!


O paciente aprendeu: "Nunca mais vou ser panhonhas!"

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Where is the love?


Era uma vez, uma bela princesa que sonhava, dia e noite, com o seu príncipe encantado. Acreditava que, mais cedo ou mais tarde, ele acabaria por chegar, lindo, no seu cavalo branco e que juntos iriam viver uma paixão avassaladora, o maior romance de toda a história da humanidade.

Durante toda a sua vida a menina imaginou vezes e vezes sem conta este momento, guardando-se mesmo para este grande amor. E fê-lo de tal forma que, ainda hoje, ao fim de 100 longos anos, a doce e virgem donzela continua na espera do tal "prince charming".


É, então, que surge a tão impertinente questão: Where is the love? E eis que, caros leitores, eu vos dou a solução para tal problema: Massiva Fatal e Pura Massiva, duas bravas e destemidas heroínas que, contornando todos os obstáculos, saltando todas as barreiras e enfrentando todos os vilões, partem em busca do amor massivo. Mas não se deixem enganar pelos seus fatos de cabedal, chicote, poderes especiais e afins porque, heroínas à parte, as massivas são duas mulheres como quaisquer outras. Têm as suas dúvidas, as suas fantasiais, as suas crises, as suas paixões e muitas são as vezes em que tudo aquilo que lhes apetece é desistir desta missão. Mas, para o bem da humanidade, para que os dias voltem a ser cor de rosas e para que o amor volte a andar no ar, as duas meninas, digamos, especiais, continuam a travar as mais diversas batalhas com o desconhecido para trazerem de volta o amor.




Massivo - Avassalador, perfeito, invencível, destemido, eterno,
enfim...utópico!